
08
Abr
Seguimento dos indivíduos portadores de variantes: gestão de risco patogénicas associadas ao cancro hereditário
Com a crescente integração da genética na prática clínica da Oncologia, tem aumentado o número de indivíduos, quer sobreviventes de cancro, quer sem diagnóstico oncológico prévio, com identificação de uma variante genética associada a cancro hereditário.
Estes indivíduos têm necessidade de abordagem multidisciplinar na gestão do seu risco de cancro e estruturas de tipologia variável têm vindo a ser criadas em diferentes instituições nacionais. No entanto, nem todos os utentes nos vários centros têm acesso a seguimento organizado e integrado. Num estudo nacional apresentado em 2019, envolvendo 611 inquiridos em 31 unidades de saúde, constatou-se que 45% das unidades hospitalares tinham estruturas específicas para seguir famílias com risco de cancro hereditário (1). O mesmo inquérito sugeria que os hospitais do SNS teriam, na sua maioria, as condições técnicas para a abordagem e seguimento das principais síndromes hereditárias de cancro.
Parece faltar uma organização nacional comum que garanta a acessibilidade aos cuidados e proporcione uma mais eficaz articulação entre as várias estruturas de saúde, incluindo cuidados de saúde primários.
Parece faltar uma organização nacional comum que garanta a acessibilidade aos cuidados e proporcione uma mais eficaz articulação entre as várias estruturas de saúde, incluindo cuidados de saúde primários.
Aceda aqui ao documento